GuruRock 2022: Rock’n’roll no sul do Tocantins.

GuruRock 2022: Rock’n’roll no sul do Tocantins.

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Por Adriana Castelo Branco, Amabile Miquelin, Dhoser Miquelin, Francisco Bega, Nathália Costa, Pollyana Justino, alunos do curso de Jornalismo da UnirG
Fotografias Alice Dias aluna do curso de Jornalismo da UnirG

Nas comemorações do aniversário de 64 anos de Gurupi a população pode contar com a volta de uma festa clássica, o GuruRock 2022, realizado no dia 12 de novembro no estacionamento do Shopping Araguaia.

A primeira edição do festival de rockn’roll aconteceu em 2011 e desde então virou tradição para os fãs de rock. O evento havia sido suspenso em 2017, regressando em 2018, e nos últimos três anos ficou off novamente apenas aguardando a hora certa de retornar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O guitarrista da banda The Who, Pete Townshend, famoso nos anos 1960, fala que o “Rock’n’roll pode não resolver seus problemas, mas permite que você dance por todos eles”, e foi nessa animação que o GuruRock 2022 ressurgiu com tudo, em sua oitava edição. Roqueiras e roqueiros puderam curtir e cantar com as bandas: Magoo e o Bando Urtiga, Parasite Ego, Heresia, Seven, Piratas, Andromalius e Bulletproof, que abrilhantaram a noite gurupiense com muito rock.

O evento foi uma realização da Prefeitura de Gurupi através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com a organização do Hellmedia Produções, a produtora foi a responsável por trazer a alegria da festa e muito rock para o aniversário do município.

Em 2023, o show vai continuar, afirma Magdi Cabral, organizador do GuruRock. Magdi já está organizando os projetos necessários para a realização do próximo GuruRock. O organizador acredita que o evento hoje é o segundo principal festival de rock do estado, sendo o primeiro lugar o PMW Rock Festival de Palmas (que está na 16° edição). Gurupi tem potencial para se tornar o primeiro festival do gênero, comenta o organizador. A expectativa dele é que “o Guru Rock se torne uma vitrine do rock no Tocantins”, almeja

Participando pela primeira vez do festival, a adolescente, Kauane Rodrigues, 16 anos, contou como foi sua experiência. “Foi bom, porque é a primeira vez que eu participo de um show de rock aqui em Gurupi, eles escolheram músicas ótimas, as pessoas estavam se divertindo. Eu gostei”, afirma a estudante.

O organizador do festival lembra que parte dos músicos e bandas regionais tocam por hobby, ou seja, têm outras profissões e tocam por lazer.

O grupo Lokas Mc, moto clube feminino de Palmas e Insanos moto clube de Gurupi também prestigiaram o evento.

História do Rock´n´roll

A história desse gênero musical, começa por volta de 1940, nos Estados Unidos, naquele momento havia uma forte distinção entre “música branca” e “música negra” no país. O Rock surgia por tanto como um subgênero do estilo musical Rhythm e Blues, uma combinação de ritmos como o soul, jazz, blues e até música gospel, hoje conhecido apenas por R&B, ritmo muito popular dentro das comunidades negras, mas por consequência da discriminação racial, não ganhou grandes proporções. Chuck Berry é um dos nomes mais influentes desse período.

O estilo musical só iria ganhar força em 1950, quando donos de rádios e produtores perceberam o interesse da população branca pelo gênero.

Elvis Presley (1935 -1977) foi uma das figuras mais brilhantes do cenário nos anos 1950, considerado rei do Rock’n’roll. Vale lembrar que por ser de um homem lido como branco o artista ganhou maior visibilidade da mídia da época e melhor aceitação dos ditos conservadores.

Em 1960, The Beatles, banda inglesa foi a grande influência do momento. O ritmo contagiante de bandas e músicos que cairiam no gosto popular e espalharia pelo mundo.

A música explodiu e ganhou diversas divisões que vão do Rock Progressivo, Heavy Metal, Glam Rock, Indie Rock, Hard Rock, Punk Rock, Grunge, Country Rock ao Rock Clássico.

No Brasil, o rock se popularizar a partir de 1960, a principal representante foi Celly Campelo (1942-2003), logo depois surge a Jovem Guarda, com Erasmo Carlos (1941-2022), Roberto Carlos e Wanderléa. Logo seria a vez do baiano Raul Seixas em 1970, eternizar as suas obras.

Na década seguinte, o Brasil entraria em um processo de redemocratização, período que iria findar os 21 anos de ditadura militar no país, nesse momento, o rock nacional chegaria ao auge, com músicas que discutiam o momento e davam voz aos brasileiros na luta pela democracia. Paralamas do Sucesso, Titãs, Kid Abelha, Barão Vermelho foram alguns dos nomes da década de 1980.

Hoje temos nomes de expressividade seja no rock nacional ou internacional como Pitty, Capital Inicial, Detonautas, Imagine Dragons, Maneskin, o resultado de diversas experimentações ao longo dos anos garantiu que o rock continue vivo.

Trabalho da disciplina de Webjornalismo, ministrada pela professora Drª Carol dos Anjos
Hayla

Hayla

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